No dia 4 de setembro, durante a reunião do Conselho Deliberativo, o novo presidente do CBO, eleito durante o Congresso Brasileiro, fez o seu discurso de posse.
Leia na íntegra:
Minhas Colegas, meus colegas,
Dizem que vivemos momentos de intensa alegria quando adquirimos uma chácara, um sítio ou uma casa de campo e que esse sentimento se repete quando nos desfazemos deles.
Hoje, estou alegre por assumir a presidência do CBO, por ter a oportunidade de trabalhar, de me emprenhar mais efetivamente pela causa do colega e da oftalmologia. Sei da responsabilidade e dos desafios que isso representa, mas estou disposto, junto aos companheiros da Diretoria, a tudo fazer para não decepcionar os dezessete mil colegas brasileiros.
Tive o cuidado, ao longo desses anos, de observar as gestões passadas e me dar conta de seu obstinado trabalho de servir o CBO. Elas certamente serão o fio condutor de nossa gestão a frente do nosso Conselho.
É evidente que sempre podemos avançar, abrir outros caminhos, ampliar horizontes. Claro que sim. Os tempos atuais não nos oferece o conforto da estabilidade, e a cada dia, nos deparamos com novidades inquietantes: de repente o que valia ontem já não vale mais hoje. É nesse tumulto de vontades e cenários conflitantes que o CBO, dentro de sua esfera de deveres estatutários e vocacionais, tem atuado com diligência e prontidão, refreando caprichos incompatíveis com nosso ordenamento legal.
Nesse aspecto (para não repisar o que todos já sabem) a gestão do Professor Milton Ruiz Alves foi exemplar. Acompanhei de perto seu trabalho sereno, mas firme, avesso a quaisquer tipos de concessões que pudessem ferir os saudáveis interesses da oftalmologia e da sociedade brasileiras. Por trás da gentileza do Professor Milton Ruiz Alves, esconde-se a inquietude de um guerreiro, intelectual e moralmente aparelhado para dizer um solene “não” aos novidadeiros de última hora.
Professor Milton e colegas de sua gestão: somos gratos a vocês e qualquer coisa que insistamos em dizer soará pequena frente à grandeza do trabalho e das conquistas ao longo desses dois anos na condução do nosso CBO.
Pois bem, colegas, disse inicialmente que me sinto alegre e feliz em receber, juntamente com os companheiros José Augusto Alves Ottaiano, Keila Monteiro de Carvalho, Cristiano Caixeta Umbelino e João Marcelo Lyra a direção do CBO. Felizes, alegres e também orgulhosos, claro. Como poderia ser diferente quando somos agraciados com essa honrosa delegação que reflete a antecipada confiança dos oftalmologistas brasileiros?
Mas todos nós queremos ter esses mesmos sentimentos daqui a dois anos, quando passarmos a direção do CBO aos nossos sucessores. Temos certeza de que estaremos alegres e felizes como se estivéssemos desobrigando-nos de um fardo, tal e qual no desfazemos da casa de campo.
Mas, na realidade, o CBO longe está de ser um fardo, assim nossa alegria dever-se-á outro motivo: o de termos servido com lealdade, à frente do CBO, aos legítimos interesses dos colegas oftalmologistas. De termos correspondido à confiança de vocês e termos realizado um belo trabalho, à altura de tantos que nos antecederam.
Quero confessar, de público, como tantas vezes já o fiz, a minha gratidão à Mariana, minha esposa, pelo estímulo, companheirismo e encorajamento que dela tenho merecido ao longo de nossas vidas. Aliás, homem é ele e sua companheira.
Finalmente, em meu nome e fazendo-me porta-voz de toda a diretoria recém-empossada, agradeço pela atenção de todos,
Homero Gusmão de Almeida
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