Fornecer atendimento gratuito e altamente qualificado aos pacientes com diabetes do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa é a meta principal dos mutirões que serão realizados em diferentes cidades do Nordeste, com apoio e divulgação do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), durante todo o mês de novembro. Capitaneadas por médicos oftalmologistas voluntários, no Ceará, as atividades acontecerão em alusão ao Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro).
Na capital do estado, nos dias 6 e 7 de novembro, o Hospital Geral de Fortaleza sediará o evento “Diabetes em Ação”. A iniciativa levará para cerca de 100 pacientes, previamente avaliados, os equipamentos de tratamento necessários para a realização de fotocoagulação a laser. O procedimento é o principal método indicado para tratar a retinopatia diabética.
Na mesma ocasião, haverá ainda exame do pé diabético e avaliação dos pacientes por nutricionistas e médicos endocrinologistas. Os atendimentos acontecerão com horário pré-agendado e respeitando as exigências sanitárias de distanciamento social e uso de máscaras, segundo informa o médico oftalmologista responsável, Felipe Carvalho.
Felipe Carvalho
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Campanha nacional – As ações no Ceará e em outros estados do Nordeste estão integradas a várias inciativas contra o diabetes em todo o Brasil e contam com a participação direta dos oftalmologistas. Para encerrar essa mobilização de prevenção, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) prepara para 21 de novembro uma maratona de 24 horas de atividades nas mídias sociais.
A ação digital, ancorada no canal do CBO, no YouTube, contará com a participação de usuários das redes sociais que poderão enviar perguntas, depoimentos e comentários. Também serão apresentados reportagens, entrevistas e depoimentos de artistas, atletas e especialistas convidados. Todos abordarão diferentes aspectos relacionados à doença, sempre com foco na prevenção. A mobilização nacional faz alusão ao Novembro Azul, mês que marca o Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro).
Complicações - O diabetes é responsável por provocar alterações vasculares silenciosas no organismo, que podem levar à cegueira e a outras complicações que afetam de maneira grave rins, coração e membros inferiores.
Conforme explica o presidente do CBO, José Beniz Neto, a análise dos olhos é um dos métodos mais práticos para triar precocemente possíveis alterações na saúde da pessoa com diabetes. “Além de detectar a retinopatia diabética, agravamento que pode levar à cegueira, o exame do fundo de olho serve como parâmetro de alerta. Se existem complicações vasculares na retina, há risco aumentado para outras manifestações perigosas, como problemas cardíacos e comprometimento da função renal”, pontua.
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