Notícias

Saiu na mídia! V Fórum Nacional de Saúde Ocular é destaque em jornais online de Brasília e região

Saiu na mídia! V Fórum Nacional de Saúde Ocular é destaque em jornais online de Brasília e região

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia realizou hoje, no auditório Interlegis, no Senado Federal, em Brasília, a quinta edição de seu Fórum Nacional de Saúde Ocular. O evento é crucial para a Oftalmologia brasileira mostrar seus projetos e debater com parlamentares e lideranças do Ministério da Saúde a situação atual da saúde ocular no País.

Veja abaixo a matéria que publicada no Jornal de Brasília e no final desta nota outros links na qual o evento foi mencionado.

 

Mais de 700 mil pessoas que perderam a visão no Brasil poderiam ter problema evitado 

Condições de acesso à Saúde Ocular serão debatidas em Brasília, no dia 7 de maio

A Organização Mundial da Saúde estima que atualmente o Brasil tem quase 1,2 milhão de cegos, dos quais 60%, ou 700 mil, em números absolutos, poderiam ter a condição evitada ou revertida caso recebessem tratamento adequado a tempo. Para auxiliar na mudança desse cenário, o CBO promove em 7 de maio, Dia do Oftalmologista, o V Fórum Nacional de Saúde Ocular, evento que reunirá no Senado profissionais da área, parlamentares e autoridades de saúde.

O último Censo realizado pelo CBO mostra que no há no país um oftalmologista para cada grupo de 11.604 pessoas – a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza um para cada 17.000 — e que estes especialistas se encontram em 82,7% das Regiões de Assistência à Saúde (RAS); critério geográfico estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS). Mesmo assim, o sistema de atendimento no SUS é insuficiente.      

“As capitais e grandes centros têm um número de oftalmologistas muito superior ao considerado ideal. Contudo,  por falta de uma entrada no sistema para um atendimento de complexidade primária, ampla, de qualidade e resolutiva — nossa população não tem acesso a saúde ocular plena”, analisa o presidente do CBO, Milton Ruiz. 

O CBO já protocolou junto ao Ministério da Saúde o projeto Mais Acesso à Saúde Ocular, documento que lista 20 pontos para sanar os problemas identificados e estender a cobertura a 100% das RAS. O principal pilar da iniciativa é a implementação da atenção primária oftalmológica.  Hoje, a atenção oftalmológica está concentrada no tratamento de doenças oculares já instaladas.   

“Seria muito mais efetivo, inclusive em termos financeiros, promover exames de médicos de refratometria, ações de prevenção dos agravos e de promoção da saúde. Assim que implantada, a estratégia não só vai reduzir a espera dos pacientes por consultas como irá desafogar a atenção secundária e terciária”, explica Ruiz.

Entre os pontos destacados no programa Mais Acesso à Saúde Ocular também estão o estímulo à instalação de centros oftalmológicos em áreas prioritárias para o SUS; a criação de uma tabela de remuneração diferenciada em localidades prioritárias; ações combinadas de estímulo à formação de residentes e estágios em áreas desassistidas; e a inserção de tecnologias para rastrear as principais causas de cegueira. 

As propostas se baseiam em experiências bem-sucedidas realizadas de forma isolada no Brasil ou no exterior que poderiam ser incorporadas no Programa Mais Especialidades, do Governo Federal, em fase de desenvolvimento. O Ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou que a oftalmologia estará entre as primeiras especialidades contempladas.

“Vislumbramos um caminho positivo. Já conseguimos aumentar em 30% as vagas em cursos de especialização do CBO — a maioria no centro-oeste, norte e nordeste —, promover diversos cursos de educação médica continuada a distância, entre outras ações importantes. Tudo parte de um plano estratégico de interiorização da especialidade, outrora relegada aos grandes centros”, destaca o coordenador do V Fórum Nacional de Saúde Ocular, Marcos Ávila. Ele completa:  “Eventos como o V Fórum Nacional de Saúde Ocular são fundamentais para o nosso objetivo, pois favorecem o diálogo entre as lideranças da oftalmologia, entidades médicas, representantes do executivo, do legislativo e outros atores sociais importantes”.   

Indicadores da Oftalmologia                  

 Além dos 1,2 milhão de cegos, outros 4 milhões de brasileiros convivem com alguma deficiência visual moderada ou grave.  Mais de 120 milhões de pessoas, no mundo, e 14 milhões, no Brasil, têm a capacidade de enxergar severamente prejudicada em função de erros refrativos (miopia, presbiopia, astigmatismo e hipermetropia).            

Essa realidade custa ao país aproximadamente R$ 8,7 bilhões (0,16% do PIB total). A Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, ligada à OMS, estima em 3 mil o número de crianças cegas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente. A literatura científica afirma que a visão é responsável por até 85% do processo de aprendizado. Além disso, por volta de 20% dos episódios de baixo rendimento escolar estão relacionados a erros refrativos.

Clique aqui e confira nota no Correio Saúde, da Bahia

Clique aqui e confira nota no Gazeta do Povo


Talvez te interesse também:

 
Cremesp repudia declaração de vereador e optometrista de Campinas (SP) e exige retratação pública

Notícias

Cremesp repudia declaração de vereador e optometrista de Campinas (SP) e exige retratação pública

Cremesp repudia declaração de vereador e optometrista de Campinas (SP) e exige retratação pública...

CBO participa do segundo maior encontro da Academia Americana de Oftalmologia em 2019

Notícias

CBO participa do segundo maior encontro da Academia Americana de Oftalmologia em 2019

Convite para a participação foi enviado ao CBO diretamente pelos doutores Daniel Briceland, primeiro-secretário para assuntos de Estado e Je...

Cerca de 30 mil crianças estão cegas, no Brasil, por doenças oculares que podem ser evitadas

Notícias

Cerca de 30 mil crianças estão cegas, no Brasil, por doenças oculares que podem ser evitadas

A deficiência visual nas crianças é o tema do 60º Congresso Brasileiro de Oftalmologia...

Top