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São Paulo tem programa para agilizar atendimento de bebês com reflexo vermelho alterado

São Paulo tem programa para agilizar atendimento de bebês com reflexo vermelho alterado

A Coordenação Estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal de São Paulo apresentou no dia 11 de março o programa Triagem Ocular, que institui uma linha de cuidados de bebês que apresentaram reflexo vermelho alterado ou duvidoso na maternidade.

Pelo projeto, os bebês nessa situação deverão ser encaminhados para um Ambulatório Médico de Especialidades (AME), com data e hora marcada, onde fará um re-teste para confirmação em um prazo de 15 dias. Confirmada a alteração, a criança deverá ser atendida por um centro de referência em até mais 15 dias, também com agendamento garantido. O programa está oficializado pela Resolução 19 de 2016 da Secretaria da Saúde do estado.

Os centros de referência são os hospitais universitários da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unicamp, Hospital Central da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, que deverão, além de atender os bebês, oferecer treinamento e suporte técnico das maternidades da sua região.

O oftalmologista e professor da Faculdade de Medicina de Botucatu da UNESP Antonio Carlos Lottelli Rodrigues, que coordenou a elaboração do projeto, explicou que a Lei Estadual 12.551 de 2007, que estabeleceu a obrigatoriedade do Teste do Olhinho em São Paulo, prevê a realização do exame e o encaminhamento a um oftalmologista. Mas as dificuldade para as mães agendarem uma consulta e a demora para o atendimento tornaram essa lei pouco efetiva. “Não fomos pioneiros no Teste do Olhinho (cinco estados tornaram o exame obrigatório antes de São Paulo), mas saímos na frente no tratamento”, celebrou Rodrigues.

Antonio Carlos Lottelli Rodrigues

Antonio Carlos Lottelli Rodrigues

A Coordenadora Estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal de São Paulo Carmela Maggiuzzo Grindler acrescenta ainda que, apesar de as doenças que causam cegueira na infância não serem tão comuns, elas comprometem a vida inteira do paciente, diferente das principais moléstias oculares, que atingem principalmente idosos. Isso aumenta sua relevância social.

Carmela Maggiuzzo Grindler

Carmela Maggiuzzo Grindler

O projeto Triagem Ocular envolve ainda um sistema de informações, que registrará cada passo no atendimento do bebê. Caso o pai ou a mãe não compareça com a criança na AME ou no centro de referência na data agendada, será acionada uma busca ativa. A família será contatada e um novo atendimento será marcado.

 

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